sábado, 28 de maio de 2011

Cuidando da saúde


Nesta ultima quinta-feira, 26 de maio, foi apresentado o sexto espetáculo teatral do colisão teatral: “O fim da picada”. O ‘Projeto Mostra Colisão’ além de apresentar espetáculos teatrais, promove uma oficina/debate após cada um deles com três profissionais reconhecidos no campo artístico e cultural, comentando sobre a criação, concepção, objetivo e as técnicas de cada espetáculo. Todos os espetáculos são gratuitos, o que ajuda a fomentar a produção artística e cultural na cidade.

O espetáculo apresentado nesta quinta retrata uma questão didática e educacional, alertando os perigos que a dengue pode causar numa sociedade. Trabalhando com bonecos, o espetáculo havia sido criado para um edital do Sesc Saúde no ano passado, porém só ocorreu o início do processo pelo edital. A apresentação foi pelo Sesc e não pelo edital. “No edital, exigia o uso de bonecos, o que era o foco do mesmo”, disse Malu Saldanha.

Um prova de luta e perseverança vindo de pessoas que querem fazer teatro, é a questão da sonoplastia. “Não temos operador de som, então o som fica atrás da cenografia, tocando direto, sendo todo programado com o tempo do espetáculo”, disse. O espetáculo ousa falar de uma coisa que precisa ser citada e reforçada para a sociedade usando uma linguagem diferente, uma nova forma de falar usando somente o gestual ou Clown mudo, justamente por ser uma coisa muito falada. “É como se estivéssemos falando da dengue, sem falar da dengue”, brincou. Toda a pesquisa foi feita em cima de desenhos animados, e o processo de criação demorou de dois a três meses.

A COMBI (Cia. Brasileira de Interpretação) trabalha especialmente com teatro infanto-juvenil, ligado a educação. Existente há 11 anos (desde 2000), é uma companhia pequena composta por quatro pessoas, o que se torna um pouco complicado, fazendo os atores interpretar vários papéis no decorrer do espetáculo. Mesmo com todos os integrantes da Cia. sendo moradores do Rio de janeiro, acabam tendo um campo de atuação maior na Baixada Fluminense. “Não que seja por uma questão de escolha, mas fazendo uma comparação dos últimos espetáculos, atuamos mais na Baixada”, afirmou Malu. A presença de representantes do governo do estado, um dos patrocinadores do projeto, foi marcada por Sassa e Luiza. Além de crianças da Escola Municipal José Ribeiro Guimarães, tendo faixa etária de sete a dez anos.

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